Thursday, August 15, 2019

Vulto - Depois De Cristo - EP (2019)




Após lançar as mixtapes (Triunfo - 2012, Repar é fácil - 2015, Rapresentação - 2016, e Demônios do Pablo - 2017),o rapper do Triunfo, mais conhecido por Vulto, lança a sua primeira EP (extended play) intitulada "Depois de Cristo" na qual narra factos do dia a dia, relacionados com o seu tempo, numa era de crise, luta, sacrifício mas acima de tudo de amor, esperança e fé.


TRACK LIST

#1. HUSTLE c/ Jaymes (Prod. Virgo)

#2. GO AND GET c/ Kloro (Prod. Virgo)

#3. P.E.R.C.U.R.S.O c/ Jehn Victor (Prod. Virgo)

#4. SOBREVIVENTES c/ Mudungazi (Prod. Virgo)

#5. SÓ TU (BÓNUS) c/ Eddie Cambezo (Prod. Virgo)


FICHA TÉCNICA

GRAVAÇÃO: KICK MASTER PRODUÇÕES (KMP)

MASTERIZAÇÃO: DJ NOD (KMP)

PRODUÇÃO (EP): VIRGO BEATZ

DIREÇÃO ARTÍSTICA: VULTO & DJ NOD

DESIGN: VULTO

FACEBOOK: VULTO DA VILA

YOUTUBE: VULTO DA VILA

WHATSAPP: +258 84 417 2703

PRODUÇÃO INDEPENDENTE 2019














Flash MC-Onde é que estavas?




Artista: Flash MC

Titulo: Onde é que estavas

Género: Rap

Ano: 2018







Thursday, May 9, 2019

Txollas boy-Mãe ês tudo



Artista (s): : Txollas boy 

Grupo: C.D.D Boys

Tema: Mãe ês tudo 

Genero: Hip Hop/Rap 

Ano: 2019



Txollas boy-Dentro dos limites



Artista (s): : Txollas boy

Grupo: C.D.D Boys

Tema: Dentro dos limites

Genero: Hip Hop/Rap

Produção: WB Records

Ano: 2019









Friday, March 1, 2019

Ziggas-Young Marvin (EP)



Artista: Ziggas

 EP: Young Marvin

Ano: 2019


Tracklist::

1. Marven ft Stay (Prod_by_JayCoss)
2. Segredos do Hip Hop_ft_Makulla_(Prod_by_JayCoss)
3. Never change_(Prod_by_Wyoung)
4. You can_ft Elves & Erson_(Prod_by_Makulla)
5. Memorias_ft_Erson_(Prod_By_treeckz Beat)
6. Real Nigga_ft_Wyoung_(Prod_By_ X9)
7. Matola_ft_ Andre Magalhaes_Matola_(Prod_By_ X9)










Show alusivo dia da Mulher Moçambicana, o Centro Cultural Franco Moçambicano apresenta:






Alusivo ao dia da Mulher Moçambicana, o Centro Cultural Franco Moçambicano apresenta:

HIP-HOP SHOW CONTRA VIOLÊNCIA À MULHER

Haverá música, Poesia, um debate em torno do tema e uma feira de Hip-Hop.

Em palco os seguintes artistas:

- Filady;
- Revoluçao Feminina;
- Gina Pepa;
- Jazz P;
- Carina Houston (que vem da Beira para exclusivamente para participar no evento);
- Tira-Teimas;
- Trez Agah; e
- Flash Enccy

DJ: Asnepas

Host: Feling Capela

Data: 30 de Marco de 2019
Local: Centro Cultural Franco Moçambicano
Preço dos bilhetes: 350Mt - Normal. e 150Mt para Estudantes.  

Este evento é uma  co-produção de:

Centro Cultural Franco Moçambicano;
Nexta Vida Entertai10ment; e
Flash Enccy Events

Apoiemos a causa!
O Hip Hop Mz Blog apoia esta causa, e
você?

Nota: Para mais info entre em contacto com os produtores do evento acima indicados.

Que legado queremos deixar?


COMUNIDADE HIP HOP MOZ QUE HERANÇA/LEGADO PRETENDEMOS DEIXAR?

Antes mesmo de adentrar directamente ao tópico acima indicado, gostaríamos de como sempre, recordar não obstante o facto de todos sabermos que o Hip Hop é cultura muito valiosa de ponto de vista social. É um movimento educador, enaltecedor da cultura e de valores morais e éticos. E que tem tirado ou salvo muitos jovens do mau caminho, tendo em conta que a sua energia é canalizada para criação artística (salvo as excepções) o que é de salutar.

Apesar da comercialização dos produtos e obras do Hip-Hop, esta cultura sempre é por motivos Históricos, relacionada a Intervenção social/activismo social. Isto devido ao facto de os elementos do Hip-Hop sempre terem tido uma intervenção cirúrgica com vista mudar o “status quo”, com ensinamentos, criticas construtivas e até no que concerne ao mero entretimento.

Mas, a bem ou mal esta clássica imagem se vem transformando negativamente, e tende-se a usar o Hip-Hop com maior destaque para o Rap, para ganhar dinheiro e fama. O que não é de todo mau tendo em conta que não se deseja ver artistas internacional e localmente, “txonados” como se tem dito.
 
Dinheiro é importante sim, para pagar as contas e isso é inegável. Mas seria bom que os artistas pudessem-se impor sem perder os valores fundamentais que dispensam explanação, pois estes são conhecidos, até por quem está fora do mundo de Hip Hop, miúdos e graúdos.

Por exemplo, os nossos pais e familiares mais velhos, sabem muito sobre a fundação do Hip Hop, e alguns conhecem na melhor do que muitos elementos do Hip Hop, daí o motivo de certa indignação quando escutam as nossas músicas e assistem a algumas práticas pouco abonatórias.
 
E que por isso descartam logo a partida por exemplo quem afirme que faz Rap. Contudo não é uma visão global porquanto muitos destes conhecem e respeitam a certos artistas estrangeiros e nacionais. Conhecem bem o lado artístico do Tupac Shaku, conhecem o nosso Raper nacional, aquele “miúdo” crítico que já expressou isso artisticamente.

QUAL O PROBLEMA? DEVEM ESTAR A PENSAR.

1. O problema é que com o desenvolvimento do Hip Hop e a necessidade de ganhar dinheiro ou notoriedade, muitos artistas tem posto em causa o ADN do Hp Hop, moldando as suas moléculas de acordo com o que presumem que o mercado quer ouvir.
 
O que não acontecia antes, os Rappers faziam o que sentiam no fundo do ser, e por consequência quem se identificasse com tais sentimentos suportava a sua carreira, comprando discos aderindo aos shows dos artistas,shows estes que podiam até não acontecer estádios, mas em pequenos círculos frequentados por amantes do Hip Hop “autentico”.

Mas hoje parece que muitos artistas sobretudo os mais novos querem ser estrelas, mesmo nos casos em que mostram desconhecimento da cultura, vão as Tv’s e aos canais de Rádio e representam mal a cultura, e o público fica com uma ideia deturpada do Hip Hop.

Damos os exemplos dos miúdos, porque os mais velhos os “madodas” do rap, agora pouco vão a esses meios de comunicação por diversos motivos, na verdade os novos artistas tem mais espaço de antena, daí que exigimos um pouco mais de responsabilidade da sua parte.
 
Porque muitos apresentam obras que não podemos discutir por obscenidade, banalidade, ou por inteligibilidade, isto é são um monte de ‘pauladas” como se tem dito vulgarmente.

Mas não são todos, existem artistas novos que tem muita atitude e uma postura social que engrandece o Hip-Hop, emociona-nos até vê-los, e pensamos logo isso que estamos a ver é ligado ao Hip-Hop, que maravilha. Sentimo-nos bem representados.

Não somos contra essa vontade de adquirir fama e tudo que dai advém, mas o que pensamos é que devemos sempre ter em conta o nosso papel social, educar, transmitir conhecimentos e até entreter responsavelmente. Devemos pensar em como queremos ser vistos pela comunidade, e sobretudo qual é nossa motivação real.

Devemos seriamente pensar no que pretendemos deixar para as gerações vindouras, isto é, que letras, músicas, imagens, passos de dança, e demais valores imateriais?

2. O outro problema se prende justamente com o facto de a nossa conduta de certa forma minar a forma como somos vistos pela comunidade pelo facto da nossa postura social em eventos de Hip-Hop por exemplo ser negativa.

ALGUNS “niggas” vão aos shows e aparecem em um avançado de embriaguez ou entorpecimento/alucinação causado por substâncias psicotrópicas. Bebem e fumam publicamente de forma pouco enaltecedora para a cultura.

Ora ninguém, pode impedir a outrem de consumir bebidas alcoólicas, fumar cigarros, muito menos no que concerne a substâncias cujo consumo é ilegal, quem as consome faz por conta e risco individual!

Mas não nos devemos esquecer que somos vistos nesses aglomerados e pela nossa posição somos avaliados e censurados.

Isso vai não só aos amantes e seguidores, é aplicável também aos artistas. ALGUNS deixam muito a desejar, sobem aos palcos e só fazem “pauladas”, esquecem-se das letras das suas próprias, músicas, não ensaiam antes, ou seja, não levam a sério a missão que executam, e deixam escapar a memória que o palco e o microfone são sagrados e que devem ser tratados com respeito. Tal como fazemos antes de entrar em templos devem os artistas purificar-se (física e mentalmente).

Ora, o elemento do Hip-Hop deve saber que já não é o mesmo, é avaliado por tudo que faz, e qualquer acto negativo por si praticado é atribuído ao Hip-Hop e não a si individualmente. As pessoas dizem são esses “Rapistas”, são marginais, apesar disso ser MENTIRA, nem todos são Rapistas, e nem todos são marginais. 

Não constitui verdade, é uma visão de algumas pessoas que gostam de “deixar os neurónios em stand by.”
Para concluir devemos apenas dizer que há que pensar sobre os valores que pretendemos transmitir actualmente e por consequência na Herança que queremos deixar quando estivermos fora do Hip Hop por motivos humanos ou naturais!

DEVEMOS TODOS NOS PERGUNTAR SE DAQUI A 25 ANOS POR EXEMOLO SE AS OBRAS ARTISTAS QUE CRIAMOS AINDA PODERÃO SER APRECIADOS E QUE VALORES ESTARÃO NELAS IMPRESSAS?
E se assistíssemos o filme das nossas vidas (no Hip Hop) se estas agradar-nos-iam!? Será que os nossos filhos/netos sentiriam se orgulhosos ou teriam vergonha das nossas por exemplo, ou pensariam o “kota” era maningue burro.

Pensemos nisso!

PORQUE TANTO BLÁ BLÁ? Caríssimos amigos, na qualidade de amantes de Rap há décadas e agora como proprietários do HUMILDE blog desde 2010, temos recebido muitas obras artísticas, se assim as podemos chamar, que deixam muito a desejar, e doí-nos perder tempo a analisar conteúdos que não são dignos de publicação (ao nosso ver), isto pelo teor lírico que em muitos casos é gravemente contrário a valores sócias elementares.
 
Sem contar com outros aspectos, e somos obrigados a informar ao artista que a sua obra não vai passar no nosso blog, e estes se indignam sem mesmo fazer uma análise individual e lutar para melhorar.
Mas em contrapartida pesquisamos e recebemos muitas obras que nos deixam esperançosos e que nos motivam a continuar com o a nossa missão. PORQUE EM ABONO DA VERDADE, JÁ PENSAMOS EM ENCERRAR O BLOG, E AS NOSSAS PÁGINAS E GRUPOS NAS REDES SOCIAS.

Mas graças a esses poucos artistas comprometidos continuamos a executar o nosso trabalho que por sinal se não sabiam, é VOLUNTÁRIO, não ganhamos um centavo sequer com o BLOG, pelo contrario gastamos, mas por amor ao HIP HOP fazemos o que fazemos.

Embora quem sabe futuramente depois de algumas mexidas possamos passar a cobrar, ai talvez haveria um pouco mais de seriedade. Não é?

Viva ao Hip Hop Moz

Quem pode ser considerado um verdadeiro mc?


A DIFERENÇA ENTRE UM VERDADEIRO MC, O RAPPER, E OS QUE PEGAM O RAP EMPRESTADO. UMA TENTATIVA DE DISTINÇÃO!

Antes de mais devemos dizer que esta é mais uma provocação que fazemos, que surge depois de várias abordagens que já fizemos.

Desta vez trazemos mais uma sempre com vista a debater o Hip Hop e apresentar perspectivas, a nosso ver, sobre o movimento Hip Hop. Aproveitamos para dizer que estamos cientes que é impossível agradar a gregos e troianos! E que errar humano é.

Ora, existe há bastante tempo uma calorosa discussão sobre o que é Rap Underground e Rap Comercial, discussão esta que já é quase caduca porquanto não existe consenso sobre estes conceitos. Há vários pontos de vista.

No entanto, como dissemos antes, queremos trazer a debate uma questão picante, que é justamente a seguinte:

Se existe alguma diferença entre o MC e o Rapper? Existindo em que consiste?

A PROVOCAÇÃO:

Quem é um MC?

Ora vejamos em termos simples tradicionalmente o MC pode ser definido como Mestre de Cerimônias, ou seja, é alguém capaz de ter uma última “performance” (desempenho) em palco, isto é, um artista do Hip Hop capaz de com um Microfone com a colaboração do DJ (e não só) comandar um show , comovendo o público com total domínio e mestria, tudo de forma natural e espontânea.

É um artista capaz de “cuspir” barras escritas, ou improvisando tendo em conta os elementos a sua volta animar a platéia. Interpreta músicas abordando temas sociais com vista a moralizar, ou seja, chamar atenção a sociedade sobre diversos problemas enfrentados, educando, criticando a quem quer que seja por qualquer comportamento contrário ao normal/correcto, bem como também pode simplesmente animar festas para que as pessoas se divirtam.

E é um contador de historias, um animador, um activista social e muito mais.

A titulo de exemplo algumas características são, por exemplo: Se cortassem energia ele seria capaz de continuar e mesmo assim com a sua técnica/domínio continuar o show. Se esquecesse da sua letra seria capaz de preencher o vazio com um verso feito na hora sem deturpar o sentido da letra.

É um verdadeiro “show man”, e anima e interage com a platéia. E, além disso, ama o Hip Hop, vive para o Hip Hop, mas não necessariamente através do Hip Hop, isto´é se ganha dinheiro com o Hip Hop, é por conseqüência natural, ela não está no Hip Hop para ganhar dinheiro, mas está no Hip Hop e por isso pode ser remunerado pelas suas actuações e pelas suas obras artísticas.
Este conhece, ou pelo menos se engaja para conhecer profundamente o Movimento Hip Hop, a cultura que segue., conhece os seus valores, as normas (regras) de costume da cultura, sabe o significado dos símbolos do rap e por ai fora.

Quem é um Rapper?

Por outro lado temos o Rapper que na nossa humilde visão pode ser descrito como o artista individuo que escreve letras musicais e vocalmente as expõe em freestyles ou em músicas gravadas em Studio. Geralmente vive do Rap e o que lhe move é o que o mercado pede, vende álbuns faz shows para ganhar dinheiro.

Mas não é um verdadeiro show man por completo no sentido clássico do Hip Hop que acima mencionamos.
Nota, falamos neste caso do “mainstream” Rapper, ou seja, o Rapper comercial. Porque a nosso ver o Rapper não comercial é o MC.
Entendemos que o MC até pode fazer outros estilos, mas a sua essência o seu DNA, este enraizado no Hip Hop clássico. É uma questão difícil de explicar, é espiritual! É um dever.

Mas porque trazemos esta abordagem?

Ora na verdade é uma simples chamada de atenção para que nos mantenhamos mais firmes no movimento, estudando mais e sem perdermos as bases, com vista a não nos esquecermos do verdadeiro fundamento do movimento Hip Hop. Para não nos tornaremos no movimento HIP POP em vez de HIP HOP.

Porquanto como sabem hoje em dia o movimento tende a transformar-se e muitos valores são relegados.
Além disso, existem artistas que fazem outros gêneros musicais que incorporam o rap, ou seja, rapam nas suas musicas, como é caso de artistas do Rock, no nosso paÍs temos o caso de alguns que fazem “pandza” socorrendo-se do rap, mas nem todos podem ser considerados Rappers, salvo os que estão ligados ao movimento, isto é os que apenas emprestam o seu talento mas que continuam associados ao Hip Hop.

Qualquer um pode juntar alguns versos e rimas, e incorporar ritmo. Mas será que por isso vamos chamá-los de 
Rappers ou Mc’s? Pensamos que não! É preciso mais do que isso para ser um elemento do Hip Hop.
Até poderíamos ilustrar com alguns nomes de artistas nacionais que a quem consideramos MC’s ou Rappers, mas não queremos criar equívocos.

No entanto nos E.U.A (Estados Unidos de America) podemos indicar o KRS ONE como MC e o Soudja Boy como Rapper! Dá para perceber a diferença? Percebem onde queremos chegar!?

O MC é muito mais espiritualmente envolvido com as bases, enquanto que o Rapper é mais um pouco liberal, 
voa mais alto, mas ambos são da mesma família, mas com focos diferentes. Um foca-se mais na preservação dos valores Históricos do Hip Hop, enquanto que o outro foca mais em difundi-lo tendo em conta a sede social, o Mc traz o que acha genuíno (serve se questionar), enquanto que o Rapper em muitos casos porque vive do rap é regido pela nata empresarial e o que o publico quer ouvir, que diz o que é e o que não pode ser vendido.
Arriscamo-nos o acima apesar do Wikipédia e outras fontes não fazerem uma distinção entre as duas figuras (MC e Rapper) que são considerados como sinônimos.

Tendo dito tudo que pretendíamos, nada mais nos resta a não ser desejar força a todos manos do movimento Hip Hop, e confessar que temos um sonho um dia desses presenciarmos mais shows onde os elementos todos façam parte.

Vislumbramos um MC ou Rapper ? a actuar em palco, ladeado de B-Boys a dançarem, e com o DJ a fazer os seus mixes, enquanto temos ao fundo no background obras artistas do Graffitti.
Existem vário problemas sociais por abordar manos, adolescentes bebem, fumam, prostituem-se, mostram-se desrespeitos aos seus pais. Não estudam e por ai fora.

Esses são alguns exemplos que carecem da intervenção do Hip Hop, para educar, chamar atenção, tudo com vista a desenvolver o nosso contingente, e o país em particular.

As nossas desculpas pela salada (russa) aqui servida, mas acreditamos que cada um fará uma boa interpretação do texto, e perceberá que a idéia e enaltecer ao movimento, trazendo questões para reflexão colectiva.

Viva ao Hip Hop “Consciente”